segunda-feira, 7 de abril de 2008

Escritor do Mês - Daniel Defoe



Escritor inglês, nascido em 1661.
Filho de um pequeno comerciante, teve uma educação desordenada e viajou muito pela Europa com diversos empreendimentos comerciais, sem qualquer sucesso. Por volta de 1700 estabeleceu-se em Londres e tentou viver como jornalista. Metido em intrigas políticas, trabalhou como espião e foi encarcerado em várias ocasiões por dívidas e por motivos políticos. Em 1704 fundou uma revista, The Review, em que expressa as suas excepcionais qualidades como jornalista. Cerca dos 60 anos retirou-se da vida pública para se dedicar exclusivamente às letras. Homem de modesta cultura, recria nos seus romances, com uma linguagem simples e directa, a sua experiência de vida.
Desde Robinson Crusoe até Moll Flanders, o tema recorrente da sua obra é a luta pela vida, guiada sempre pela fé nas suas próprias forças, o sentido comum e a providência divina.
Daniel Defoe foi um escritor muito prolífico.
Faleceu em Londres em 1731.

Livro do Mês: "Robinson Crusoé"

É a obra mais conhecida da sua vasta produção, com sucesso a nível mundial e editada em 1719. Neste romance, Daniel Defoe narra as vicissitudes do jovem Robinson que, após embarcar contra a vontade dos seus pais, corre diversas aventuras até naufragar e chegar a uma ilha deserta, onde permanece durante vinte e oito anos. O romance simboliza a luta do homem só contra a natureza.
O que explica o êxito deste livro e o seu lugar na galeria das grandes obras, é a impressão de veracidade que se colhe ao longo de toda a narrativa, de modo a que o leitor não consegue convencer-se que está a ler uma obra de ficção.


DIA DA MÃE

Escreve um texto, original e criativo, subordinado ao tema
"A Minha Mãe".
Entrega-o na Bibilioteca até ao dia 2 de Maio.
Depois de seleccionado, será exposto no placard da Biblioteca.
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe estão ligadas à comemoração do início da Primavera, na Grécia Antiga, na qual se honrava a Mãe dos Deuses - Rhea. Na mitologia grega, Rhea foi a mãe de Zeus e irmã de Kronos, considerada como uma das mais influentes deusas em Creta, Arcadia e Phrygia. Assim como a deusa Gaia, Rhea seria também considerada a mãe de todos os Deuses.
Por seu turno, em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a mãe dos deuses romanos. O dia dedicado a esta deusa foi criado cerca de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo da Quaresma (os 40 dias antes da Páscoa) um dia chamado "O Domingo da Mãe", dedicado a todas as mães inglesas. No Domingo da Mãe, aos trabalhadores era mesmo concedido um dia de folga e estes eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
Dia das Mães no Mundo:
Portugal e África do Sul: 1º Domingo de Maio.
Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, EUA, Finlândia, Itália, Japão,
Turquia e outros: 2º Domingo de Maio.
Argentina: 2º Domingo de Outubro.
Espanha: 8 de Dezembro, dia em que se homenageia a Virgem Maria.
França e Suécia: último Domingo de Maio.
Índia: início de Outubro.
Líbano: 1º dia da Primavera.
Noruega: 2º Domingo de Fevereiro.

História da Semana: "No Tempo dos Mosqueteiros". António Torrado escreveu e Cristina Malaquias ilustrou.

Confidenciava o Joca ao avô:
- Gostava de ter vivido no tempo dos homens das espadas...
Isto dito depois de ambos terem visto um filme daqueles de espadachins de bigodes eriçados, capa ao vento e chapéus emplumados. Fervia a espadeirada por pátios, corredores, salões, escadarias de palácios intermináveis.
A meio dos duelos, gritavam: "À fé de quem sou que vos hei-de trespassar, tratante!" E, enquanto não davam conta dos vilões bandidos, os mosqueteiros decepavam velas, fendiam cadeirões, estilhaçavam jarras, rasgavam cortinados. O Joca saltava da cadeira, entusiasmado. Quem lhe dera ser um deles!